Escrito por:
Tatiana Feldens
Aos 20 anos, a gaúcha Bruna De Franceschi Brandolt acaba de realizar o sonho da maioria das meninas da sua idade: ter uma chance como modelo profissional. A adolescente com síndrome de Down conseguiu o seu primeiro cachê depois de fotografar para a campanha "LUXO É SER DO BEM", idealizado pela joalheria Dvoskinkulkes em parceria com o Instituto Social Pertence, Entidade sem fins lucrativos que atende pessoas com deficiência em vulnerabilidade social e econômica.
Com unidades nos shoppings Iguatemi, Moinhos de Vento e Barra Shopping Sul, a empresa criou uma joia exclusiva em prol do Instituto, onde 50% do valor arrecadado com a venda do adereço de luxo é doado para a Entidade. “Em uma conversa com a Dvoskinkulkes, o Pertence falou do sonho da menina em ser modelo e a joalheria aceitou o desafio de tornar esse desejo realidade. Quando mostramos as fotos da Bruna eles foram taxativos: ela encabeçaria a divulgação de outras joias da loja também”, conta Geniane Pereira, coordenadora do Pertence.
A produção contou com a parceria de muitos outros anjos que se somaram ao projeto do Pertence que tem como objetivo estimular os participantes a viverem suas próprias histórias de vida com independência. A fotógrafa Lua Luna fez os cliques; Marina Sant’Anna fez toda a produção de moda e a loja WAS emprestou os looks. Bruna Zanatta, da Maison 31, ficou sabendo dessa movimentação e se uniu à ação disponibilizando profissionais para fazer o cabelo e a maquiagem da modelo, assim como o fotógrafo Daniel Schinoff, que fez o making-of. Geniane lembra que todos os envolvidos na ação participaram do projeto de forma voluntária. “Mas a modelo recebeu seu primeiro cache”, conta com o olhar brilhando de felicidade.
Sem fins lucrativos, é um braço social do Clube Social Pertence (CSP), com a finalidade de proporcionar às pessoas com deficiência e suas famílias serviços e trabalhos como oficinas, passeios, atendimentos, inclusão no mercado de trabalho e grupo de pais. Por meio do ISP são desenvolvidos diversos projetos a fim de promover a sociabilização para pessoas com deficiência cognitiva, física, sensorial ou intelectual, estimulando-os, assim, a vencer as barreiras do dia a dia, a ganhar independência e criar histórias, despertando o sentimento de pertencer a algo maior através de experiências marcantes, laços de amizade, inclusão social e trabalho.
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